terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

É possível ser colecionador e minimalista ao mesmo tempo?

Olá, corredores da corrida dos ratos!

Desde que eu comecei a me interessar um pouco mais sobre minimalismo através do blog do corey (que, por sua vez, me levou a outros blogs e sites), eu comecei a me perguntar se era possível ser minimalista e, ao mesmo tempo, ser um colecionador de quadrinhos, livros, miniaturas, estatuetas, etc, como é o meu caso.

Primeiro é importante dizer o que NÃO é o minimalismo, pelo menos da maneira como eu entendo: minimalismo não é você viver com pouco, de forma espartana ou viver igual um mendigo, minimalismo é você viver com o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais.  



Dito isto, comecei a perceber que eu tinha muitas coisas que eu já não gostava mais ou simplesmente não me importava mais. Estava aqui em casa só gastando espaço e empatando dinheiro. O que eu fiz?

Algumas coisas que tinham um valor monetário maior, como estatuetas e miniaturas, eu vendi no Mercado Livre. Teve uma que eu trouxe de fora que eu vendi até com lucro, pois tinha comprado quando o dólar estava lá pelos 2 e pouco.

Achei o máximo quando eu comprei. Enjoei e revendi com lucro.
Livros: troquei pelo sistema PLUS do Skoob e ganhei créditos para trocar por outros livros que eu ainda não tinha lido. Para quem não conhece o sistema, funciona mais ou menos assim: você cadastra o livro que você quer trocar e pede por ele um ou dois pontos. Uma outra pessoa vai solicitar o livro e te dar os pontos quando o livro chegar na casa dela, então você terá pontos para solicitar o livro de outra pessoa. Até hoje já enviei 21 livros pelo skoob e já recebi 16 17 (recebi mais um enquanto escrevia esse post).

Quadrinhos: também troquei pelo Skoob ou, se tinham um valor razoável, vendia pelo Mercado Livre. O registro módico para impressos ajuda a baratear o frete. Também doei, via grupos de Facebook, vários quadrinhos mensais que tem pouco valor de revenda e de colecionismo. Muitos mesmo, deve ter sido uns 100. A pessoa que recebia só precisava pagar o frete. Achei melhor fazer isso, apesar de ter me dado trabalho, do que ter doado a uma biblioteca que ia tratar os meus quadrinhos como lixo.

DVD's e Blu-rays: acreditem se quiser, ainda tem gente que coleciona isso. Algumas edições de colecionador eu vendi pelo Mercado Livre por um bom preço, outras eu praticamente doei, praticamente porque vendi a preços irrisórios, só cobrindo os gastos com frete e embalagem. Ainda assim, tenho uma quantidade considerável de DVD's e BD's. Talvez um dia eu me de ao trabalho de procurar alguém para doar.

Hoje em dia eu nem compro mais estatuetas e miniaturas. Fiquei só com algumas que eu gosto bastante. Livros eu praticamente não compro mais, pego de graça na internet. Quadrinhos ainda compro porque não gosto de lê-los na tela do PC, tablet, Kindle, acho chato, perde-se muito da arte e de segurar o quadrinho na mão e depois tê-lo lá na estante! Mas os que eu sei que eu não vou ler mais, eu troco pelo Skoob.

Update: Conversando com o Nerd Investidor nos comentários deste post, ele tocou em um assunto que eu esqueci de comentar, videogames! Já faz muito tempo que eu não compro NENHUMA mídia física de jogo. Compro tudo online na LIVE e no STEAM, pago mais barato e não acumulo nada comigo! Outros bônus: a mídia física não estraga e ninguém me pede jogo emprestado!

O que vocês acham? É contraditório colecionar coisas e tentar ser minimalista?


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Brasileiros criam robô anticorrupção

Será que o Brasil tem jeito?

Às vezes eu cometo o erro de achar que tem... 

exemplos como a lava-jato, a gestão do Dória em São Paulo e agora essa iniciativa, intitulada "Operação Serenata de Amor", de um programador gaúcho de 23 anos de idade chamado Irio Musskopf me dão essa fugaz esperança.

operação serenata de amor


Reparem que um cara, praticamente sozinho e com um pequeno crowdfunding, conseguiu construir um sistema que fiscaliza os gastos dos nossos ilustrississíssimos deputados federais. Vai me dizer que não dava para o próprio congresso fazer um projeto desses? Claro que dava, mas não há interesse. Lembrando que é o congresso, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, é quem deve fiscalizar o Poder Executivo. Who watches the watchmen? 

Coincidentemente, eu bem vi esse projeto no Catarse essa semana e tinha ficado de pesquisar mais sobre para, quem sabe, fazer uma doação a eles.

Leia um trecho da matéria que saiu semana passada no Estadão.

No desenho animado ‘Os Jetsons’, sucesso na década de 1960, a robô Rosie ajudava a família futurista a administrar a casa. Agora, um algoritmo criado no Brasil – que ganhou o mesmo nome em homenagem ao desenho animado – enfrenta um desafio ainda maior: manter o País em ordem. Criado pelo programador gaúcho Irio Musskopf, de 23 anos, a Rosie analisa os gastos de políticos durante seus mandatos. Ela já identificou quase R$ 380 mil em notas fiscais irregulares, que levaram a denúncias contra mais de 200 deputados federais.
“Durante as eleições municipais do ano passado, comecei a pesquisar e a analisar informações dos candidatos à prefeitura para escolher em quem votar”, conta Musskopf, em entrevista ao Estado. “Logo percebi que esse tipo de análise poderia ser feita em larga escala, por uma inteligência artificial.”

Para quem quiser ler a matéria completa do Estadão, é só clicar aqui.

Para quem quiser apoiar, aqui está o link do Projeto Operação Serenata de Amor no Catarse.


Temo pela vida do criador desse projeto caso ele vá adiante e comece a incomodar muito nossos nobres deputados...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Uma pequena pausa para entrar no Facebook e me arrepender

Essa eu preciso desabafar...

Estava eu estudando, já cansado mentalmente, e resolvi ler alguma bobagem para relaxar. Ora, qual é o antro de bobagens da internet? Facebook. E, contrariando o que eu disse no último post, lá vou eu para a rede do Zuckerberg.

Assim que eu entro, me deparo com um dos meus amigos compartilhando esse singelo post.

Fan page nordeste livre



Randolfe Rodrigues e Lindberg Farias

É f*da, viu? Tudo pra esses caras é resolvido com mais imposto! Como diria o Chaves do oito:

"só não são mais burros por falta de espaço!"

Qual será o efeito lógico disso?

Vai aumentar o preço da mensalidade de serviços como o Spotify, mais gente vai cancelar os serviços e mais gente vai baixar mp3 ilegalmente. E absolutamente NINGUÉM vai comprar mais cd's por causa disso! PUTAQUELOSPARIU!

No fim das contas, esse tipo de "ideia" só prejudica ainda mais a população e ajuda os políticos, que terão mais dinheiro para roubar.

Não ajuda as gravadoras e artistas, pois esses, sem têm ao menos dois neurônios, já estão ganhando dinheiro com Youtube e serviços de streaming, e nenhuma loja hoje em dia vive de vender CD's e DVD's (com exceção de uma loja em um grande shopping center da minha cidade, que eu desconfio que seja lavagem de dinheiro, porque não há outra explicação!).

Para arrematar, ainda perco tempo procurando notícias sobre essa jeguice, que eu não posso fazer nada a respeito (além de xingar muito no feice), e sigo perdendo tempo de estudo ou relaxamento.

E preparem-se: Ciro Gomes 2018 vem aí!

[/mimimi]

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Uma semana fora do grupo de amigos no WhatsApp

Olá, competidores da corrida dos ratos!

Faz um pouco mais de uma semana que saí do grupo de amigos no WhatsApp. O motivo que eu aleguei era que uma importante prova de concurso público, a qual eu vou prestar, estava chegando e eu precisava me concentrar nos estudos. Me despedi, jurei que voltava e saí do grupo.

Realmente o motivo era real, vou fazer a prova de um grande concurso mês que vem e queria perder menos tempo no WhatsApp. Passada a prova a minha intenção era voltar. ERA. Não pretendo voltar mais a esse grupo.

grupo de amigos whatsapp


Por que não, MIN?

Porque está melhor assim. Perco menos tempo com bobagens, o meu dia a dia fica mais leve. Exagero meu? Não. O meu grupo de amigos, dia sim, dia não, discutia política, religião, aborto, feminismo, fora a quantidade industrial de memes e vídeos compartilhados! São assuntos que me interessam, mas que estavam me fazendo mais bem do que mal devido a alta quantidade e frequência. Não dizem que a diferença entre o veneno e o remédio é a dosagem? Pois é...

Às vezes que ficava algumas horas offline, estudando ou cuidando da vida, e quando ligava a internet do celular eram 100, 200 mensagens. Já teve uma vez que pipocaram, de uma só vez, mais de 400 mensagens! E eu lia tudo! Não era saudável.

grupo de amigos whatsapp

Um pouco antes, também encerrei a minha conta no Twitter. Até gostava dessa rede social, mas perdia muito tempo nela e praticamente tudo que tem nela tem também no Facebook e no Instagram, então passei o facão nela.

Facebook é um negócio também que cada vez entro menos. Se não fossem por grupos e páginas sobre assuntos específicos no qual eu tenho interesse, tinha saído também. Descurti muitas páginas que eu seguia, especialmente ligadas à política ou ao mercado de comunicação. Do Instagram eu tenho gostado mais porque os assuntos são mais amenos, os comentários das postagens têm pouco destaque e eu uso como álbum de fotos, quase como um backup das minhas foto preferidas.

Tenho preferido passar o meu tempo online lendo blogs, que tem um conteúdo bem mais interessante, de vários assuntos. Inclusive, fiquem à vontade para me indicar algum blog que vocês gostam de ler aqui nos comentários.

Em tempo: todos eles ainda continuam meus amigos, só não desejo estar em constante discussão sobre "N" assuntos 24h por dia. Ainda continuo usando o WhatsApp normalmente, inclusive não saí do grupo de vídeos XXX, hehehe!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Consegui finalmente!

Inspirado pelo documentário Happy (falei sobre ele e, inclusive, postei o documentário inteiro para assistir aqui), onde pesquisadores concluíram que esportes e forte laços sociais são elementos importantes para uma vida feliz, resolvi tentar fazer algo que há muito tempo eu tinha vontade de fazer, mas nunca conseguia por diversos motivos: juntar alguns amigos e jogar basquete, um esporte que eu gosto muito. E finalmente consegui jogar no sábado passado!

Vocês devem imaginar a dificuldade de conseguir jogar qualquer tipo de jogo coletivo, especialmente basquete! Além do trabalho de conseguir mobilizar um número mínimo de pessoas (nesse caso, 4, contando comigo, o que ainda seria um número bem baixo) ainda há o trabalho de conseguir um lugar para jogar, com cestas minimamente decentes. Eu só consegui porque um amigo meu que topou jogar mora em um condomínio de luxo (pelo menos na minha opinião) e lá, milagrosamente, tinha uma quadra de cimento com cestas bem conservadas e até bebedouro com água gelada!

Curiosamente, a epifania de tentar juntar uma galera para jogar veio enquanto eu estava na academia malhando. Eu ficava pensando "Po, to aqui fazendo esteira, puxando ferro, me aprimorando fisicamente, mas não tem nenhum esporte pra praticar, que saco". Daí lembrei-me de um colega que conheço a relativamente pouco tempo (um "laço fraco" segundo o livro O Poder do Hábito, que acabei de ler), namorado de uma amiga minha, e resolvi ver se ele tinha alguma "pelada" já estabilizada no círculo social dele. Ele disse que não tinha, mas ele já tinha ficado empolgado com a ideia de jogar, daí chamei ele e joguei a ideia no grupo de whats app consegui mais dois candangos pra jogar, o meu irmão e esse meu amigo do condomínio, o que foi um grande adianto, senão eu teria que ir lá na casa da caralha pra conseguir jogar em uma quadra pública.

Enfim, passado o perrengue de conseguir uma bomba de ar para encher as bolas (e muitas piadas de duplo sentido depois), nós finalmente conseguimos jogar e, inesperadamente, surgiram uns muleques da casa em frente, que estavam em uma festa de aniversário de criança e ficaram olhando fissurados pra gente jogando. Eles foram chegando de mansinho, batendo bola (estávamos jogando em meia quadra) até que pediram pra jogar com a gente. Foi um alívio, porque estávamos morrendo jogando 2x2, morrendo de tanto correr e de calor também. Os garotos eram novos, entre 10 e 16 anos e jogavam bem até! O jogo ficou mais técnico e menos corrido depois disso e bem mais divertido também porque a zoação rolou solta!

No fim das contas, essa história saiu muito melhor do que eu esperava! Vou fazer o possível para "institucionalizar" essa "pelada" ao menos uma vez por mês e também tentar chamar mais gente pra jogar.

E tudo isso só foi possível (além do supracitado amigo do condomínio), ou melhor dizendo, isso tudo só ocorreu porque eu assisti a um documentário e também porque eu estava fazendo atividade física, o que deve ocasionado uma descarga que dopamina no meu cérebro que me deu ânimo suficiente para ficar uma semana organizando essa pelada.



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Fechamento Janeiro/17

Patrimônio janeiro: R$36.506,55

Variação no mês: +3,61%

Variação no ano: +3,61%

Histórico: -3,87%

Aporte no mês: R$150,00  = (

Renda passiva em janeiro: R$166,79

Neste mês de janeiro fiz algumas mudanças na minha carteira. Vendi algumas ações e comprei MDIA3, finalmente chegando a formação que julgo ideal para a minha carteira de ações, totalizando 4 ações (CIELO, ITUB3 e UGPA3 completam o time). Sim, eu sei que são poucas ações, mas eu também invisto em 3 FII's e em 3 tipos de letras do tesouro diferentes.

Para quem não tem nem R$50.000 acho que ta bem diversificado. Só vou pensar em ter outra ação que não dessas quatro empresas quando eu tiver lá pelos 100k de patrimônio. No entanto, no meio do caminho devo escolher mais alguns FII.

Aportei apenas R$150 golpes (bwahahaha, adorei essa expressão!) e devo ficar apenas reinvestindo dividendos até conseguir passar em algum concurso público.

Na vida pessoal, comecei a malhar em uma boa academia. Eu bem que já estava querendo há algum tempo, mas eu não queria ter mais despesas. Meu pai se dispôs a pagar para mim desde que eu levasse e acompanhasse a minha mãe à academia todo dia. Ele preferiu pagar para mim do que ele mesmo ir lá malhar e acompanhar ela, rsss! Apesar da preguiça inicial (foram uns 3 anos de total sedentarismo) já peguei o gosto pelo exercício físico novamente e estou gostando até mesmo de correr na esteira, coisa que eu sempre detestei!

Um dos motivos de eu estar gostando disso agora é que, pela primeira vez, eu tenho um bom smartphone. Abro o spotify, coloco numa playlist boa e as músicas vão empolgando para correr. Se não fosse pelas músicas eu não teria saco de fazer nem 10 minutos de esteira.

Graças à atividade física e também a um documentário que assisti (chama-se Happy, escrevi a respeito aqui), estou tentando colocar em prática uma ideia que eu já tinha há algum tempo: tentar jogar basquete regularmente. Ainda estou organizando, vamos ver se consigo fazer tornar-se realidade.

Também tomei uma decisão importante e resolvi voltar a morar com os meus pais. Acabou o meu auxílio-desemprego e ta muito pesado segurar as contas só com os meus frilas. Não sei se minha esposa vai morar comigo, vamos ver. Se ela não for, vai ficar com os pais dela.

Estou me sentindo confiante para o meu próximo concurso público, que será em março a prova. Talvez eu não me classifique entre os primeiros porque a concorrência está muito acirrada, mas sinto que estou no caminho certo da aprovação. Vamos ver...

mulher correndo na academia
O lugar onde eu corro parece com esse, só não tem essa bela paisagem, hehe!